exer citando

segunda-feira, julho 10, 2006

In memoriam

Eu, acostumada a me ver sempre com asas, tive-as cortadas.
E ao pensar que o portador da navalha recebeu-a de mim.

E desse mar que se secou
Restou apenas sal
Que salga a pele exposta a radiação

E desse rio que escorreu pra longe
Levou a lembrança de um dia de chuva e lágrimas

E as penas estão lá,
Cravadas e secas em meio à enxurrada de palavras.
Nada, absolutamente nada pode traduzir

A dor de um pássaro sem asas.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

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6:01 PM  
Anonymous Anônimo said...

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3:04 AM  

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