Sobre nascimentos
"O que faz o horror do nascimento é a intensidade, a amplitude da experiência, sua variedade, sua riqueza sufocante. Já dissemos que se acredita que recém-nascido não sente nada. Ele sente tudo. Tudo totalmente, sem escolha, sem filtro, sem discriminação. A quantidade de sensações que o assola no nascimento ultrapassa tudo o que possamos imaginar.(...) as sensações ainda não são organizadas em percepções ligadas umas às outras, equilibradas. O que as faz ainda mais fortes, selvagens, intoleráveis, aflitivas". (LEBOYER, 1994: 30-31)