exer citando

quarta-feira, maio 23, 2012

Mistérios

http://revistaepoca.globo.com/Ciencia-e-tecnologia/noticia/2012/05/arqueologos-encontram-primeira-prova-da-existencia-de-belem-descrita-na-biblia.html

domingo, maio 20, 2012

Futuros tangíveis?

Aos futuristas estéticos e amantes da beleza sinuosa, etérea, misteriosa e elegante.
Zaha Hadid
http://www.zaha-hadid.com

quinta-feira, maio 17, 2012

Saindo do meu exílio - será?

Mais um dia de chuva, mais uma conexão imediata para dentro, não que não haja sol internamente, mas em dias cinzentos uma boa xícara de café faz bem - lá vou eu de novo falar do cinza, ah mas isso é tão raro nesta cidade, ainda mais com garoa...
Outro dia tava falando com um amigo meu que mora em Sampa e que está começando a imergir em seu exílio musical existencial; sonha ele em compreender a linguagem musical como uma segunda linguagem existencial, assim como o português, sonha ele em falar a linguagem da música e para isso lá vai ele mergulhar em horas e horas de estudo- esse é o processo dele.
Comentei que a mais ou menos 6 anos entrei em meu exílio existencial não pra conhecer a linguagem da música, mas para tentar conhecer minha própria linguagem e como ela se expressa e se manifesta, como ela me legitima a um corpo na existência, a como meu aglomerado atômico se movimenta, se mobiliza, se reanima. Importantíssimas experiências vivi e continuo vivendo para chegar nesse lugar que ocupo - quase nuvem.
Confesso um certo conforto em me exilar, não que seja fácil, mas com o tempo você acha até aconchegante essa proximidade consigo mesma. Quando a comunicação se faz necessária é que o exílio deixa de ser um imperativo para abrir as portas da sua sala de estar e convidar ou ser convidada por outros a tomar um café num dia de chuva.
As palavras nunca alcançam exatamente aquilo que se quer dizer, para os amantes da retórica isso até é possível, mas para os que buscam uma maior sutileza na expressão, posso dizer que as palavras também tem seus limites. Será que no principio era mesmo o verbo? E qual foi então a primeira palavra proferida, qual seria a palavra primordial?
Escrevo, apenas escrevo sem borrachas, aprendi que mesmo os erros devem ser aproveitados e não necessariamente apagados para que fique apenas o louvável do que se escreve. Nesses 6 ou 7 anos de blog não fiz uma seleção dos textos apresentáveis ao vasto mundo digital, posso dizer que este blog que alimento amorosamente é apenas uma extensão de um exercício de criança que escrevia em agendas, uma espécie de diário que não se faz todo dia, apenas quando se fazia necessário, mesmo sem os louvores da escrita. Isso é apenas um exercício, um ensaio, uma análise, uma espécie de album fotográfico de minhas idéias e minhas memórias registradas com o passar do tempo; é um ir sempre, é um movimento, não falo em evolução, falo apenas em movimentos registrados em formas de palavras, as mesmas que muitas vezes não conseguem chegar ao lugar que desejávamos ou que não se consegue descrever com precisão. Mas afinal podem as palavras serem tão precisas? Fica a pergunta. Boa tarde a todos e bom café com broa!

quinta-feira, maio 10, 2012

who's that girl?

Curiosidades da net.

http://www.vagalume.com.br/maggie-reilly/adelena.html

Delicias cinzentas coloridas







Muros de palavras

Acho que sei porque moro em Salvador, pra aprender a ter calma, mais calma, cada vez mais callllma. Aprender a lidar com a velocidade da minha mente e com as possibiliades de criação e interação que vejo, aprender a não ignorar o muro mas como atravessá-lo diluindo sua presença a algo menor do que a principio parece ser um muro.
Falar pra uma platéia vazia ou de poucos não necessariamente ilegitima o seu discurso, mas te ensina a dialogar com você mesmo (que seja), se colocar sempre como agente e ouvinte, emissor e receptor ao mesmo tempo, é o processo da comunicação. Os caminhos que se devem percorrer até formar platéia/ouvintes/atuantes, sim porque não interessa falar apenas para portas que não se abrem para a ação e para a prática, é como bater novamente em outro muro de concreto que aparentemente assemelha-se a gelatina.
Meu corpo é meu instrumento, minha mente é meu corpo em forma de vales montanhosos, minha voz é também meu corpo ainda a se conhecer, aprendendo a não temer o som; sobre meus corpos sutis não tenho muito a dizer apenas que eles caminham junto a mim e como eu estão a serviço, se descobrindo e exercitando a liberdade da escolha.
Desde que aprendemos a dividir o tempo em antes e depois falamos em presente, passado e futuro. Tudo é intenção, construção e ação contínua respeitando a todas as mudanças que se fazem necessárias com o passar do tempo, mas não há separação, apenas contagem de tempo.
Adoro dias nublados e chuvosos para escrever, me colocam pra dentro do cinza, que também é matiz colorida, também sou cinza.
Viva os escritores, esses também construtores de realidade!!!